Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
Atenção e Gestão do Cuidado ( PROF2005 )
Unidade:
Programa de Pós-Graduação em Rede Saúde da Família
Tipo:
Obrigatória
Período Ideal no Curso:
Sem período ideal
Nota Mínima para Aprovação:
6.00
Carga Horária:
60
Número de Créditos:
4

Objetivos
Qualificar o Discente para produzir conhecimento e atuar na gestão do cuidado e na atenção a saúde aos diversos grupos populacionais na perspectiva do trabalho em equipe interprofissional, da prevenção quaternária e das singularidades individuais, familiares, comunitárias e territoriais

Ementa
O processo saúde-doença-cuidado, suas diferentes dimensões e as tecnologias do trabalho em saúde. A integralidade do cuidado e os princípios da abordagem centrada na pessoa. O conceito de Família na sociedade contemporânea e as ferramentas de abordagem nas práticas do cuidado em saúde. A atenção e a gestão do cuidado das populações em situação de vulnerabilidade. A lei dos cuidados inversos. Os Desafios da Atenção Primária à Saúde(APS) no contexto da pós-pandemia. A abordagem das situações de violência na APS. Saúde Mental e Rede de Atenção Psicosocial. As equipes eMulti e o cuidado compartilhado na APS. O projeto terapêutico singular como tecnologia de cuidados em saúde. Os modelos de atenção às doenças crônicas não transmissíveis(DCNT). Adesão ao tratamento, medicalização e prevenção quaternária. Os cuidados paliativos na APS . A governança  clínica e segurança do paciente na APS.

Bibliografia
LEITURAS BÁSICAS ANUNCIAÇÃO, L. L., et al. Violência contra crianças e adolescentes: intervenções multiprofissionais da Atenção Primária à Saúde na escola. Saúde em Debate [online]. v. 46, n. spe3, 2023. p. 201-212. BORGERT, V. et al. “A gente só quer ser atendida com profissionalismo”: experiências de pessoas trans sobre atendimentos de saúde em Curitiba-PR, Brasil. Physis: Revista de Saúde Coletiva, v. 33, p. e33036, 2023. Caso Complexo da Família Cardoso CASTRO, R. C. L. de.; KNAUTH, D. R. Papel dos atributos dos profissionais médicos na produção da abordagem centrada na pessoa em atenção primária à saúde. Ciência & Saúde Coletiva, v. 27, n. 2, p. 803–812, fev. 2022. CUALHETE, D.N.; SANTOS- -MOURA, G. H. DOS; CASTRO- -SILVA, C.R. DE. Os itinerários terapêuticos de populações vulneráveis na Covid-19: uma revisão de escopo. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v. 26, p.e210700, 2022. IONA, H. The art of doing nothing. The European Journal of General Practice. 2012, 18:4, 242-246 LAMEIRÃO, M. V.; CARIELL, T. F.; RODRIGUES, R.R.D. Aplicação da matriz swot em uma equipe de estratégia de saúde da família. Cadernos ESP, Fortaleza-CE, Brasil, v. 14, n. 1, p. 89–93, 2020. LEAL, M. DO C., et al. A cor da dor: iniquidades raciais na atenção pré-natal e ao parto no Brasil. Cadernos de Saúde Pública, v. 33, p. e00078816, 2017. MENDES, E.V. O cuidado das condições crônicas na Atenção Primária à Saúde: o imperativo da consolidação da Saúde da Família. Brasília. Organização Pan Americana da Saúde, 2012 p.140-172. MENDONÇA, C.S. et al. Violência na Atenção Primária em Saúde no Brasil: uma revisão integrativa da literatura. Ciência & Saúde Coletiva, v. 25, n.6, p.2247-2257, jun. 2020. MERHY E.E., FRANCO T.B. Por uma composição técnica do trabalho em saúde centrada no campo relacional e nas tecnologias leves. Apontando mudanças para modelos tecno-assistenciais. Saúde em debate. 27(65):316-323, 2003. MERHY, E.E. A perda da dimensão cuidadora na produção da saúde: uma discussão do modelo assistencial e da intervenção no seu modo de trabalhar a assistência. In: REIS, A.T. et al. (Orgs.) Sistema Único de Saúde em Belo Horizonte: reescrevendo o público. São Paulo: Xamã, 1998. p.103- 20. parte II. MESQUITA, M. G. DA R. et al. Comunidade compassiva de favela: ampliando o acesso aos cuidados paliativos no Brasil. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v. 57, p. e20220432, 2023. NORMAN, A. H.; TESSER, C. D. Prevenção quaternária na atenção primária à saúde: uma necessidade do Sistema Único de Saúde. Cadernos de Saúde Pública, v. 25, n. 9, p. 2012–2020, set. 2009. Painel virtual com as manchetes e reportagens sobre a população em situação de vulnerabilidade: “a vulnerabilidade na mídia” e produção dos egressos do PROFSAÚDE sobre população em situação de vulnerabilidade. Portaria eMulti (Portaria GM/ MS nº 635, de 22 de maio de 2023). SOUZA, C.N.; MANZINI, F.; LEITE, S. N. Serviços mínimos de Atenção Primária à Saúde em contextos de crises. J Manag Prim Health Care. 2021;13: e06. STEFANELLO, S.; SANTOS, D. V.D. A experiência de apoio em saúde mental para equipes de saúde da família como processo educativo. In: FARIA, L. et al. (org.) Formação profissional, acesso e desigualdades sociais no contexto pos-pandemico. 1 ed. Salvador: Edufba, 2023. P. 115-132.   MÍDIAS BÁSICAS Podcast: Abordagem centrada na família destacando a vulnerabilidade da própria família. Autor: Leonardo Savassi. Podcast: Caso das 10mil. Episódio 6: O Hospital. Folha de São Paulo, 2023 Videoaula: Abordagem centrada na pessoa. Autor: César Favoretto. Videoaula: Ferramentas de abordagem familiar. Autor: Marcio Henrique de Mattos. Videoaula: Governança Clínica e Segurança do Paciente na APS. Autora: Ana Luiza Machado Pinto. Videoaula: Projeto Terapêutico Singular. Autor: Deivisson Vianna.

Bibliografia Complementar
LEITURAS COMPLEMENTARES AGRELI H.F, PEDUZZI M., SILVA M.C. Atenção centrada no paciente na prática interprofissional colaborativa. Interface (Botucatu). 2016; 20(59):905-16. AYRES, J.R. C. M. Cuidado: tecnologia ou sabedoria prática. Interface Comunicação, Saúde e Educação; 4(6): 117-120, 2000. BAPTISTA JA, CAMATTA MW, FILIPPON PG, SCHNEIDER JF. Projeto terapêutico singular na saúde mental: uma revisão integrativa. Rev Bras Enferm. 2020; 73(2): e20180508. BORGES GOMES, T.; DALLA VECCHIA, M. Genograma e ecomapa ampliado como instrumentos de pesquisa e intervenção psicossocial. Revista Pesquisa Qualitativa, [S. l.], v. 11, n. 28, p. 710–727. 2023. CARDOSO, L.C.B. et al. Assistência em saúde mental na Atenção Primária: perspectiva dos profissionais da Estratégia Saúde da Família. Rev Bras Enferm. 2022;75 (Supl 3): e20190326. CECÍLIO, L. C. O. Apontamentos teórico-conceituais sobre processos avaliativos considerando as múltiplas dimensões da gestão do cuidado. Interface Comunicação, Saúde e Educação; 15(37): 589-599, 2011. CHIAVERINI, D.H. (Org). et al. Guia prático de matriciamento em saúde mental. Brasília, DF: Ministério da Saúde/ Centro de Estudo e Pesquisa em Saúde Coletiva, 2011, 236p. COELHO, A. C. R. et al.. Os principais desafios das políticas públicas de saúde para o enfrentamento das doenças crônicas não transmissíveis em municípios do Nordeste brasileiro. Cadernos Saúde Coletiva, v. 31, n. 2, p. e31020095, 2023. CORREIA V.R., BARROS S., COLVERO L.A. Saúde mental na atenção básica: prática da equipe de saúde da família. Rev. Esc. Enferm. USP. 2011;45(6):1501-6. D’OLIVEIRA, A.F.P.L., et al. Obstáculos e facilitadores para o cuidado de mulheres em situações de violência doméstica na atenção primária em saúde: uma revisão sistemática. Interface – Comunicação, Saúde, Educação, v.24, p. e190164, 2020. FERREIRA, T.P. S. et al. A família no cuidado em saúde mental: desafios para a produção de vidas. Saúde em Debate [online]. 2019. v. 43, n. 121, p. 441-449. GOMES, R. et al. A polissemia da governança clínica: uma revisão de literatura. Ciên. & Saúde Colet., Rio de Janeiro, v. 20, n. 8, p. 241-249, 2015. HART, J.L. The Inverse Care Law.Lancet. Vol 297, ISSUE 7596, p 405-412, fev, 27, 1971. MARC, J.; GOMES, L.F. Prevenção Quaternária e limites em medicina. Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 2014 Abr- -Jun; 9(31):186-191. MERHY, E.E.; FEUERWERKER, L.C.M. Novo olhar sobre as tecnologias de saúde: uma necessidade contemporânea. In: MANDARINO, A.C.S.; GOMBERG, E. (Orgs.). Leituras de novas tecnologias e saúde. São Cristóvão: Editora UFS, 2009. p.29-74. NASCIMENTO, L. C. et al. Genograma e ecomapa: contribuições da enfermagem brasileira. Texto Contexto Enferm., Florianópolis, v. 23, n.1, p. 211-20, 2014. NONATO, L.O.F., et al. Estratégias de gerenciamento na Atenção Primária à Saúde em territórios de vulnerabilidade social expostos à violência. Revista da Escola de Enfermagem da USP, v.54, p. e0308, 2020. PENNA, C. M.M; MENEGHINI, P. V. S.; QUEIROZ, E. S. Concepções de família na estratégia saúde da família: o olhar do agente comunitário de saúde. Ciência, Cuidado Saúde. 2016, v. 15, n. 3, pág. 421-428. PESSOA, V. M., ALMEIDA, M. M. C., FERNANDO, F. Como garantir o direito à saúde para as populações do campo, da floresta e das águas no Brasil? Saúde em Debate [online]. 2018, v. 42, n. spe1. p. 302-314. REIS, R.S. E ABI RACHED, C.D. O papel do enfermeiro no acompanhamento de pré- -natal de baixo risco utilizando uma abordagem centrada na pessoa - gestante. Revista Internacional de Revisão de Gestão de Saúde. 2017; 3 (2). SAMPAIO, M.L.; BISPO JÚNIOR, J.P. Rede de Atenção Psicossocial: avaliação da estrutura e do processo de articulação do cuidado em saúde mental. Cad. Saúde Pública 37 (3), 2021. SILVA, M.L.S.R. O papel do profissional da Atenção Primária à Saúde em cuidados paliativos. Rev. Bras. Med. Fam. Comunidade. Rio de Janeiro, 2014 Jan- -Mar; 9(30):45-53. SOUZA, M. M. et al. Cultura da segurança do paciente na Atenção Primária à Saúde. Rev Bras Enf, 72 (1), p.32-39, 2019. TESSER, C.D. Medicalização Social e Odontologia: possíveis aproximações. Saúde Soc. São Paulo, v.24, n.4, p.1349-1361, 2015. TESSER, C.D.; NORMAN, A.H. Prevenção quaternária e práticas integrativas e complementares em saúde (I): aproximação fundamental. Rev Bras Med Fam Comunidade. Rio de Janeiro, 15(42):2551, 2020
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