Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
OS MEROVÍNGIOS E OS CAROLÍNGIOS ( HIS16497 )
Unidade:
Departamento de História
Tipo:
Optativa
Período Ideal no Curso:
Sem período ideal
Nota Mínima para Aprovação:
5.00
Carga Horária:
60
Número de Créditos:
4

Objetivos
1. Compreender as linhas gerais dos reinos romano-germânicos, em particular, o Reino dos Francos 2. Compreender as particularidades da historiografia e cronologia merovíngia e carolíngia 3. Identificar os processos de transformação do Reino Franco, merovíngio e carolíngio, entre os séculos V e X 4. Refletir criticamente sobre os processos históricos do Estado e da sociedade tardo-antiga e medieval irradiada a partir do foederatus franco até a emergência e consolidação do Império Carolíngio. 

Ementa
Estudos das estruturas políticas, econômicas e socioculturais do Reino Franco, junto às dinastias merovíngias e carolíngias, entre os séculos V e X de acordo com os seguintes aspectos: a) políticos. A formação dos reinos romano-germânicos. A política jurídica e a autoridade dos reis germânicos. O Estado Franco e a corte. Os prefeitos do palácio. Childerico. Clóvis I. Carlos Martel. Pepino, o Breve. Carlos Magno. Os conflitos populares e as guerras; b) econômicos. O meio ambiente, os recursos naturais, a comunicação e os transporte e técnicas de produção. O trabalho, a mão de obra e a economia urbana e rural; c) socioculturais. Os pobres. Os estrangeiros. O camponês. O militar. O intelectual. As mulheres. Os comerciantes. O bispo. A relação entre os reis do Ocidente com o Império do Oriente, Constantinopla. Os santos e os monges. A cidade e o campo. O Renascimento carolíngio. A arte. As escolas de corte.

Bibliografia
BLOCKMANS, W.; HOPPENBROUWERS, P. Introdução à Europa Medieval, 300-1550. Rio de Janeiro: Forense, 2012. FAVIER, J. Carlos Magno. São Paulo: Estação Liberdade, 2004. GUERRAS, M. S. Os povos bárbaros. São Paulo: Ática, 1991. JIMÉNEZ SÁNCHEZ, J. A.; SEIJO IBÁÑEZ, E. Magia y desprestigio en la corte merovingia: el caso de Fredegunda. Gérion, v. 38, n. 1, p. 227-257, 2020. MELLO, J. R. O Império de Carlos Magno. São Paulo: Ática, 1990. MENDONÇA, S. R. de. O mundo carolíngio. São Paulo: Brasiliense, 1987. RICHE, P. As Invasões Bárbaras. Lisboa: Europa-América, s/d.SEIJO IBÁÑEZ, E. Matrimonio y conversión en las cortes merovingia y visigoda: Brunehilda e Ingunda. Studia Patristica, v. 27, p. 279-294, 2021. SILVA, M. C. da. A Realeza Cristã na Alta Idade Média: os fundamentos da autoridade pública no período merovíngio (séculos V - VIII). São Paulo: Alameda Editorial, 2008.

Bibliografia Complementar
ABERTH, J. Contesting Middle Ages: debates that are changing our narrative of Medieval History. London: Routledge, 2019. BASCHET, J. A Civilização Feudal: do ano mil à colonização da América. São Paulo: Globo, 2006. FRANCO JÚNIOR, H. A Idade Média: nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 1986. HEERS, J. História Medieval. Rio de Janeiro: Difel, 1977. KUULIALA, J.; RANTALA, J. Travel, Pilgrimage and Social Interaction from Antiquity to the Middle Ages. London: Routledge, 2019. LE GOFF, J.; SCHMITT, J.-C. Dicionário temático do ocidente medieval. Bauru: EDUSC, 2002. LE GOFF, J. A civilização do ocidente medieval. São Paulo: EDUSC, 2005. LE GOFF, J. O maravilhoso e o cotidiano no ocidente medieval. Lisboa: Edições 70, 1985. LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Lisboa: Gradiva, 1984. LE GOFF, J. (dir.). O homem medieval. Lisboa: Presença, 1989. MAZZARINO. O fim do mundo antigo. São Paulo: Martins Fontes, 1991.PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média. Textos e testemunhas. São Paulo: UNESP, 2000. PIRENNE, H. Maomé e Carlos Magno. Lisboa: Edições Asa, 1992. ZIMO, A. E.; SPRECHER, T. D. V.; REYERSON, K. Rethinking Medieval Margins and Marginality. London: Routledge, 2020.
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