Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
DOENÇAS, PRAGAS, EPIDEMIAS E DESASTRES NATURAIS NA IDADE MÉDIA ( HIS16487 )
Unidade:
Departamento de História
Tipo:
Optativa
Período Ideal no Curso:
Sem período ideal
Nota Mínima para Aprovação:
5.00
Carga Horária:
60
Número de Créditos:
4

Objetivos
1. Compreender as linhas gerais das crises epidêmicas, pandêmicas e as consequências devidas dos desastres naturais na Idade Média em termos de seu gerenciamento e contenção dos problemas sociais, políticos e culturais 2. Compreender as particularidades das doenças, epidemias, pandemias e desastres naturais na Idade Média 3. Identificar a tipologia e formas de gerenciamento das crises sanitárias e ambientais da Idade Média 4. Refletir criticamente sobre os processos históricos do Estado e da sociedade tardo-antiga e medieval no que se refere à formulação, desenvolvimento e gerenciamento de crises e desastres ambientais.

Ementa
Estudos no âmbito da História Ambiental para compreensão dos surtos epidêmicos, pandemias, doenças e desastres naturais de modo a compreender a reorganização das cidades e suas populações no contexto da Idade Média (entre os séculos V à XV). Apreciação, em particular, das Praga de Cipriano, Praga de Justiniano, A Peste Negra, Enchentes, Terremotos os quais teve ocorrências desde a Península Itálica à Região do Levante, Constantinopla/Bizâncio, Flandres. A reconstrução das cidades medievais demonstra a resiliência populacional e o investimento monárquico no gerenciamento das crises sanitárias, ambientais.

Bibliografia
ABERTH, J. An Environmental History of the Middle Ages: The crucible of nature. New York: Routledge, 2013. BATISTA NETO, J. História da Baixa Idade Média (1066-1453). São Paulo: Ática, 1989. BLOCH, M. Os Reis Taumaturgos. São Paulo: Companhia das Letras, 1994. CERQUEIRA, F. V.; AXT, G.; FERREIRA, R. B. Epidemias na História. Pelotas: UFPel, 2021. DEVROEY, J.-P. La nature et le roy: environment, povoir et societé à l’age de Charlemagne. Paris: Albin Michel, 2019.IZDEBSKI, A. Environment and Society in the Long Late Antiquity. Leiden: Brill, 2019. LAUWERS, M. O nascimento do cemitério: lugares sagrados e terra dos mortos no Ocidente medieval. Campinas: Editora Unicamp, 2015.LE GOFF, J. As doenças têm história. Lisboa: Terramar, 1991. SILVA, É. C. M.; LIMA NETO, B. M. A Praga de Cipriano de Cartago: uma resposta política e social à pandemia. Phoînix, v. 26, n. 2, p. 157-187, 2020. STEFAN C. U. História das Epidemias. São Paulo: Contexto, 2020.

Bibliografia Complementar
BAKHTIN, M. M. A cultura popular na Idade Média e no Renascimento: o contexto de François Rabelais. DUBY, G. Economia rural e vida no campo no Ocidente Medieval. Lisboa: Ed. 70, 1987. FERNANDES, F. R. Do pacto e seus rompimentos: os Castros galegos e a condição de traidor na guerra dos cem anos. 1. ed. Curitiba, PR: Prismas, 2016. FRANCO Jr., H. A Idade Média: Nascimento do Ocidente. São Paulo: Brasiliense, 2001. FRANCO Jr., H. A Eva barbada: ensaios de mitologia medieval. São Paulo: EDUSP, 1996. HEERS, J. História Medieval. Rio de Janeiro: Difel, 1977. LAUAND, L. J. Cultura e educação na Idade Média: textos do Século V ao XIII. São Paulo: Martins Fontes, 1998. LE GOFF, J. (dir.). O homem medieval. Lisboa: Presença, 1989. LE GOFF, J.; SCHIMITT, J.-C. Dicionário Temático do Ocidente Medieval. Bauru: EDUSC, 2002. LE GOFF, J. A civilização do ocidente medieval. São Paulo: EDUSC, 2005. LE GOFF, J. O maravilhoso e o cotidiano no ocidente medieval. Lisboa: Edições 70, 1985. LE GOFF, J. Os intelectuais na Idade Média. Lisboa: Gradiva, 1984. PEDRERO-SÁNCHEZ, M. G. História da Idade Média: textos e testemunhas. São Paulo: UNESP, 2000. PERNOUD, R. Idade Média: o que não nos ensinaram. 2. ed. rev. Rio de Janeiro: Agir, 1994. VERGER, J. Cultura, ensino e sociedade no Ocidente nos séculos XII e XIII. Bauru: Edusc, 2001. ZIERER, A.; XIMENDES, C. A. (org.). História antiga e medieval: cultura e ensino. São Luís, MA: Editora UEMA, 2009.ZIMO, A. E.; SPRECHER, T. D. V.; REYERSON, K. Rethinking Medieval Margins and Marginality. London: Routledge, 2020.
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