Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
O EGITO ROMANO ( HIS16490 )
Unidade:
Departamento de História
Tipo:
Optativa
Período Ideal no Curso:
Sem período ideal
Nota Mínima para Aprovação:
5.00
Carga Horária:
60
Número de Créditos:
4

Objetivos
1. Capacitar o aluno a compreender as estruturas econômicas, políticas e religiosas do Egito romano; 2. Habilitar o discente com conhecimentos necessários acerca da inserção do vale do Nilo no Império Romano; 3. Instruir os alunos com a formação básica acerca das relações híbridas na sociedade egípcia romana; 4. Oferecer uma visão atualizada da historiografia acerca do Egito romano.

Ementa
Em atendimento ao disposto na lei 10.639/03, que torna obrigatória o ensino de História da África no ensino fundamental e médio, a disciplina visa fomentar a problematização histórica acerca do Egito sob a dominação romana, com especial ênfase nos conflitos e diálogos culturais entre romanos, gregos e egípcios. Em grande medida, busca-se analisar as estruturas religiosas, políticas e culturais existentes no vale do Nilo entre os séculos I a.C. ao V d.C. 

Bibliografia
BOCAYUVA, H. P. S. Magia e poder no Egito tardio: a emergência dos sacerdotes magos como 'theioi andres' (séc. III ao V d.C.). Tese (Doutorado em História). Universidade Federal do Espírito, Vitória, 2020. CARDOSO, C. F. S. O Egito antigo. São Paulo: Brasiliense, 1982. CLÍMACO, J. C. A Alexandria dos antigos: fascínio, exuberância e controvérsias. Curitiba: CRV, 2020. CLÍMACO, J. C. Acta Alexandrinorum: o poder romano contestado pela elite alexandrina. Saarbrücken: Novas Edições Acadêmicas, 2014. CLÍMACO, J. C. Percepções imperiais sobre o desenvolvimento da Alexandria Ptolomaica. In: SILVA, G. V.; SILVA, É. C. M. (Org.). Fronteiras e identidades no Império Romano: aspectos sociopolíticos e religiosos. Vitória: GM Editora, 2015, p. 79-90. FASI, M.; HRBEK, I. (Orgs.). História Geral da África: África do século VII ao XI. São Paulo: Cortez, 2011. LEMOS, R. S. et al. O Egito antigo: novas contribuições brasileiras. Rio de Janeiro: Multifoco, 2014. LOPES, C. A pirâmide invertida: historiografia africana feita por africanos. Actas do Colóquio Construção e ensino da história da África. Lisboa: Linopazas, p. 21-29, 1995. M’BOKOLO, E. África negra: história e civilizações (Tombo I). Salvador: EDUFBA, 2011. MATTOS, H. M. O ensino de história e a luta contra a discriminação racial no Brasil. In: MATTOS, H. M. Ensino de história: conceitos, temáticas e metodologia. Rio de Janeiro: FAPERJ, 2003, p. 127-136. MOKHTAR, G. (Org.). História Geral da África: África antiga. São Paulo: Cortez, 2011.OLIVA, A. R. A história da África em perspectiva. Múltipla, n. 16, p. 9-40, 2004. OLIVA, A. R. Desafricanizar o Egito, embranquecer Cleópatra: silêncios epistemológicos nas leituras eurocêntricas sobre o Egito em manuais escolares de História no PNLD. Romanitas, n. 10, p. 26-63, 2018. OLIVA, A. R. O ensino da História da África em debate. In: MEDEIROS, C.; EGHRARI, I. (Orgs.). História e cultura afrobrasileira e africana na escola. Brasília: Ágere Cooperação, 2008, p. 29-49. SENA, N. V. de. Espaço, violência e identidade em Alexandria: um estudo sobre o Conflito de 38 d.C. Dissertação (Mestrado em História) - Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2016. SHINNIE, P. L. Ancient Nubia. London: Routledge, 2009. SILVA, C. P. A construção da imagem de Otávio, Cleópatra e Marco Aurélio entre as moedas e poemas (44 a 27 a.C.). Dissertação (Mestrado em História). Universidade Federal do Espírito Santo, Vitória, 2014. VASQUES, M. S. Crenças funerárias e identidade cultural no Egito Romano: máscaras de múmias. Tese (Doutorado em Arqueologia Clássica). Universidade de São Paulo, Museu de Arqueologia e Etnologia, São Paulo, 2006. VASQUES, M. S. Egito Romano: entre tradição, memória e renovação. Revista do Museu de Arqueologia e Etnologia, v. 32, p. 120-130, 2019. VASQUES, M. S. Propaganda e resistência no Egito Romano: a estela de Cornélio Galo. Mare Nostrum, v. 11, p. 31-55, 2020.

Bibliografia Complementar
APPIAH, K. A. Na casa de meu pai: a África na filosofia da cultura. São Paulo: Contraponto, 1997. ARAÚJO, E. Escrito para a eternidade: a literatura no Egito faraônico. Brasília: Editora da UnB, 2000. BAKOS, M. (Org.) Egiptomania, o Egito no Brasil. São Paulo: Paris, 2004. BAKOS, M. M. Fatos e mitos do Antigo Egito. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2014. CAMPOS, A. P.; SILVA, G. V. Da África ao Brasil: itinerários históricos da cultura negra. Vitória: Flor e cultura, 2007. CAMPOS, A.; SILVA, G. V.; MOTTA, K. S. O espelho negro de uma nação. Vitória: Edufes, 2019. CLÍMACO, J. C. A divindade Serápis: cultura, religião e sincretismo na Alexandria Greco-romana. In: BRANCAGLION, A.; LEMOS, R. S.; RAIZZA, T. S. (Org.). Semna - Estudos de Egiptologia. Rio de Janeiro: Editora Kline, 2015, p. 60-70.CLÍMACO, J. C. Alexandria greco-romana: hibridismo cultural do contexto de fundação ao cristianismo. In: GONÇALVES, S. C. M. (Org.). Atravessando mundos: ensaios sobre a imaginação medieval. Manaus: EDUA, 2015, p. 55-85. GEERTZ, C. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 1989. GOMEZ, M. A. African dominion: a new history of Empire in Early and Medieval West Africa. Princeton: Princeton University Press, 2018. GRALHA, J. Deuses, faraós e o poder. Rio de Janeiro: Barroso, 2002. KI-ZERBO, J. História Geral da África: Metodologia e pré-história da África. São Paulo: Cortes, 2011.LOPES, N. Dicionário da Antiguidade africana. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2011. MUDIMBE, V. Y. A invenção da África. Petrópolis: Vozes, 2019. VERCOUTTER, J. O Egito até ao fim do Império Novo. In: LEVEQUE, P. As primeiras civilizações. Lisboa: Edições 70, 2009. WALKER, S.; BIERBRIER, M. Ancient faces: mummy portraits from Roman Egypt. London: British Museum Press, 1997. MERRILLS, A. H. Roman geographies of the Nilo. Cambridge: Cambridge University Press, 2017.
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