1ª parte: O processo de dissolução da esfera pública da vida social e a produção da experiência social moderna;
Unidade 1: Comunidades e relações fetichistas na história
Nesta unidade, procuraremos desenvolver as discussões sobre os sentidos de comunidade, tendo em vista elementos históricos, culturais e antropológicos.
ADORNO, T. W. Educação após Auschwitz. In. COHN, G. (org.); FERNANDES, F. (coord.) Theodor W. Adorno. São Paulo: Ática, 1994. Coleção Grandes Cientistas Sociais. p. 33-45.
BENJAMIN, W. Magia e técnica, arte e política. Ensaios sobre literatura e história da cultura. Obras escolhidas. v. 1. São Paulo: Brasiliense, 1994.
LUKÁCS, G. Condicionamento e significação histórico-filosófica do romance. In. ___________. A teoria do romance. Editorial Presença: Lisboa, p. 85-95.
MARX, K. O capital. Volume 1, cap. 4 e 5.
SENNET, R. O declínio do homem público: as tiranias da intimidade. Editora Record: Rio de Janeiro/São Paulo, 2014.
SCHOLZ, R. O valor é o homem: teses sobre a socialização pelo valore a relação entre os sexos. Disponível em: http://novosestudos.uol.com.br/v1/files/uploads/contents/79/20080626_o_valor_e_o_homem.pdf Acesso em: 02/03/2016.
SCHOLZ, R. Homo Sacer e Os Ciganos O Anticiganismo – Reflexões sobre uma variante essencial e por isso esquecida do racismo moderno. Disponível em: http://obeco.planetaclix.pt/roswitha-scholz7.htm Acesso em: 02/03/2016.
THOMPSON, E. P. Costumes em comum. Estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998.
Unidade 2: Tradições e memória social; formas de resistência às relações sociais fetichistas na história; processos de (re)construção da esfera pública da vida social
ARENDT , H. Entre o passado e o futuro. 7 ed. São Paulo: Perspectiva, 2013.
CERTEAU, M. A invenção do cotidiano: artes de fazer. Petrópolis: Vozes, 2014.
GONZÁLEZ, H. A Comuna de Paris: os assaltantes do céu. São Paulo: Brasiliense, 1999.
MAUSS, M. Ensaios de sociologia. São Paulo: Perspectiva, 2009. p. 100-127; 141-187; 351-356.
NEGT, O. Dialética e história: crise e renovação do marxismo. Editora Movimento: Porto Alegre, 1984.
2ª parte: A necessidade de reconstrução da esfera pública da vida social em tempos de crise da modernidade e barbárie;
Unidade 3: Crise estrutural e os limites da esfera pública da vida social moderna
NETTO, J. P. Capitalismo e barbárie contemporânea. Argumentum. In. Capitalismo Monopolista e Serviço Social. Apêndice à terceira edição. v. 4, n. 1, Vitória/ES: UFES, 2012. p. 202-222. Disponível em: < http://periodicos.ufes.br/argumentum/article/viewFile/2028/2717> Acesso em: 01 out. 2013.
MÉSZÁROS, I. A crise estrutural do capital. São Paulo: Boitempo, 2009.
MENEGAT, M. “Unidos por catástrofes permanentes: o que há de novo nos movimentos sociais da América Latina” in: Anais... VII SIMPÓSIO NACIONAL ESTADO E PODER: SOCIEDADE CIVIL, 2012, Uberlândia, MG. Uberlândia: Núcleo de Pesquisa em História, Cidade e Trabalho – NUHPECIT/PPGHAIS/UFU; Niterói, RJ: Núcleo de Pesquisas sobre Estado e Poder no Brasil – NUPEP/PPGH/UFF, CAPES, 2012.
Unidade 4 – Comunidades e formas de resistência na América Latina
Os conteúdos estarão voltados para se compreender as bases históricas do pensamento de Paulo Freire. Também será discutido o fetichismo das relações e práticas sociais no Brasil pós-1964. Este estudo se faz necessário para se compreender o porquê, depois do golpe de 1964, a educação popular no Brasil - entendida a partir da pedagogia freireana - perdeu a base histórica que a sustentava. Por outro lado, desenvolveremos a hipótese de que, em decorrência da crise estrutural do capital, datada a partir dos anos 1970, a Pedagogia do Oprimido é (re) atualizada pela práxis dos “novos” movimentos sociais na América Latina.
4.1 Educação popular na obra de Paulo Freire
FREIRE, P. Pedagogia do oprimido. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1974.
FREIRE, P.; NOGUEIRA, A. Que fazer: teoria e prática em educação popular. Petrópolis: Vozes, 1988.
4.2 Os “novos” movimentos sociais na América Latina
FERNANDES, M. Quando o desemprego dignifica o homem e a mulher: lições piqueteras sobre a difícil arte de organizar movimentos populares nas metrópoles neoliberais. Disponível em: < http://antivalor.atspace.com > Acesso em: 20 mar. 2011.
SILVA, R. M. L. A dialética do trabalho no MST: a construção da Escola Nacional Florestan Fernandes. In. TEIXEIRA, L. M.; SILVA, R. M. L. Educação e sociedade: compromisso com o humano. São Paulo: Loyola, 2007.
Unidade 5 - Serviço Social e trabalho com comunidades em tempos de barbárie
O estudo dos textos produzidos nos anos 1970 e 1980 que procuraram sistematizar o trabalho do Serviço Social com comunidades na perspectiva do fortalecimento do caráter popular das lutas sociais – considerando que é neste ponto que reside o potencial crítico e emancipatório dos movimentos das massas subalternas. O sentido de retomar essas experiências reside na necessidade de se (re)atualizar o trabalho com comunidades no contexto de crise estrutural do capital.
AMMANN, Safira Bezerra. Movimento Popular de Bairro: de frente para o Estado, em busca do Parlamento. São Paulo: Cortez, 1991.
PALMA, Diego. A prática política dos profissionais: o caso do Serviço Social. São Paulo: Cortez, 1993.
FALEIROS, Vicente de Paula. Por um Serviço Social alternativo.In. Serviço Social e Sociedade.n. 5.Sao Paulo: Cortez, 1981.
IAMAMOTO, Marilda Vilella. Renovação e Conservadorismo no Serviço Social. 2. ed. São Paulo: Cortez,1994. Sobre o Serviço Social Alternativo.
SOUZA, Maria Luiza de. Desenvolvimento de Comunidade e participação. 9. ed. São Paulo: Cortez, 2008.
0.