- Explorar a cartografia indígena como uma forma de representação espacial dos territórios indígenas, reconhecendo suas características particulares, símbolos, linguagens e sistemas de representação, assim como sua importância na gestão territorial e na defesa dos direitos indígenas.
- Analisar a legislação e as políticas territoriais relacionadas aos territórios indígenas, tanto no contexto nacional quanto internacional, incluindo a Constituição Federal, a Convenção 169 da OIT e outras normativas relevantes, assim como os desafios e avanços na garantia dos direitos territoriais indígenas.
- Explorar e promover o mapeamento participativo como uma abordagem inclusiva e colaborativa para o conhecimento e gestão dos territórios indígenas, envolvendo as comunidades indígenas no processo de coleta, análise e representação de dados territoriais.
- Estimular o diálogo interdisciplinar entre as áreas de cartografia, geografia, antropologia, direito e outras disciplinas relevantes para uma compreensão holística dos territórios indígenas e dos desafios relacionados à sua proteção e manejo.
- Articular os aspectos técnico-científicos com os aspectos pessoais e sociais, promovendo diálogos entre saberes acadêmicos e saberes tradicionais e, ao fazê-los, envidar esforços no sentido de reconhecimento dos saberes dos mestres tradicionais e populares;
- Relacionar de forma dialógica com a sociedade na interação do conhecimento e da experiência acumulados na academia com o saber popular, em estreita articulação com organizações sociais.