Portal do Ementário

Apresentar um arcabouço teórico alternativo à teoria neoclássica dos manuais convencionais, centrado em noções mais realistas estruturas de mercados e modelos de concorrência. Partindo da crítica às teorias neoclássicas da concorrência, a disciplina apresenta os principais autores da chamada Organização Industrial (OI), que contribuíram para a formulação de uma visão mais realista da concorrência nos mercados. Neste sentido, especial atenção é dispensada às estruturas de mercado oligopolistas e que acabam afetando o ambiente econômico como um todo.

Definições alternativas de mercado e indústria. Origens da crítica às noções neoclássicas de concorrência; O paradigma E-C-D: estruturas de mercado, padrões de concorrência e suas aplicações empíricas; concentração de mercado e barreiras à entrada; a abordagem neoschumpeteriana da concorrência. Noções sobre políticas públicas: políticas de concorrência e política Industrial. Noções sobre economia ambiental. Temas recentes da indústria brasileira.

AZEVEDO, P. F. (1998). Organização Industrial. In: PINHO, D. & SANDOVAL DE VASCONCELLOS, M. A. (orgs.) Manual de economia. 3ª edição. São Paulo: Saraiva.KUPFER, D. & HASENCLEVER, D. L. (2002). Economia industrial: fundamentos teóricos e práticas no Brasil. Rio de Janeiro: Campus.POSSAS, M. L. (1985). Estruturas de mercado em oligopólio. São Paulo: HUCITEC.SCHUMPETER, J. (1943). Capitalismo, socialismo e democracia. Rio de Janeiro: Zahar, 1984.

DOSI, G.  Mudança Técnica e transformação Industrial. São Paulo, Editora da Unicamp: 2006. NELSON, R. Schumpeter e as pesquisas contemporêas sobre a economia da inovação. In: _____. As fontes de crescimento econômico. São Paulo, Editora Unicamp: 2006. PORTER, M. E. (1985). Vantagem Competitiva. Rio de Janeiro: Campus, 1989. ROBINSON, J. (1953). Concorrência imperfeita reexaminada. Contribuições à economia moderna. Rio de Janeiro: Zahar, pp. 198-214, 1979.SYLOS-LABINI, P. (1956). Oligopólio e progresso técnico. Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1984.