Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
Audiologia Educacional e (Re)Habilitação Auditiva I ( FON10665 )
Unidade:
Departamento de Fonoaudiologia
Tipo:
Obrigatória
Período Ideal no Curso:
6
Nota Mínima para Aprovação:
5.00
Carga Horária:
60
Número de Créditos:
4

Objetivos
§ Oferecer ao aluno o conhecimento teórico-prático dos métodos, filosofias educacionais e técnicas de estimulação utilizadas no processo de desenvolvimento da linguagem oral e escrita do paciente com deficiência auditiva. § Propiciar aos estudantes conhecimento teórico-prático de correlações entre os conhecimentos acerca do processo de seleção e adaptação de próteses auditivas e possíveis abordagens de (re)habilitação de pacientes com deficiência auditiva. Apresentação dos recursos tecnológicos (próteses/órteses e tecnologia assistiva) e as suas aplicações na intervenção audiológica. § Habilitar os alunos para confecção de planos de terapia e proposta de intervenção fonoaudiológica. § Propiciar conhecimento visando aptidão do aluno em selecionar estratégias de desenvolvimento da audição e linguagem conforme o diagnóstico fonoaudiológico, características do paciente e recursos tecnológicos adotados. § Habilitar o aluno a realizar procedimentos de avaliação e acompanhamento do processo terapêutico e sua evolução. § Ensinar técnicas sobre a abordagem do ambiente familiar e escolar do paciente com deficiência auditiva. Discorrer sobre Técnicas de orientação aos pais, familiares e demais profissionais do paciente com deficiência auditiva.

Ementa
Delimitação da área de audiologia educacional, histórico da área de audiologia educacional no Brasil. Revisão das diferentes concepções metodológicas de atendimento ao deficiente auditivo. Testes de percepção de fala. Procedimentos da terapia fonoaudiológica auri-oral. O desenvolvimento das habilidades auditivas. Processos de construção da linguagem na abordagem auri-oral. Alternativas educacionais para o deficiente auditivo. Orientação e aconselhamentos familiar. Aspectos éticos do processo terapêutico na deficiência auditiva.

Bibliografia
BEVILACQUA MC; MORTARI,A M. Deficiência auditiva: Conversando com familiares e profissionais de saúde, Pulso editorial. São Jose dos Campos-SP. 2005. BEVILACQUA, MC; MARTINEZ, M.A.C; BALEN S.A; PUPO A.C. Tratado de Audiologia. São Paulo. Editora Santos, 2011. BEVILACQUA, MC; FORMIGONI, GMP. Audiologia Educacional: uma opção terapêutica para a criança deficiente auditiva. Editora Pró-Fono. Barueri-SP.3aedição. 2012.

Bibliografia Complementar
ALMEIDA K, IORIO MCM. Próteses auditivas: fundamentos teóricos e aplicação clínica. São Paulo: Lovise, 2003. BALLANTYNE, J. et al. Surdez. 5 ed. Porto Alegre: Artes Médicas Sul, 1995. BERRO AG et al. Manual de Orientação para Professores de Crianças com Deficiência Auditiva,2008. 71p. BEVILACQUA, M.C., FORMIGONE, G.M.P. Audiologia educacional: uma opção terapêutica para a criança deficiente auditiva. São Paulo : Editora Pró-Fono, 86 pg, 1997. BEVILACQUA, M.C.; TECH, E.A. - Elaboração de um procedimento de avaliação de percepção de fala em crianças deficientes auditivas profundas a partir de cinco anos de idade. In: Tópicos de Fonoaudiologia. CEFAC, Lovise, (27) 411-33, 1996. BOOTHROYD, A. - Hearing Impairments in Young Children, N.J. Englewood Cliffs, Prentice Hall, Inc., 1982. CASTIQUINI, E.A.T.; BEVILACQUA, M.C. Escala de integração auditiva significativa: procedimento adaptado para a avaliação da percepção da fala. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2000; 6: 51-60.  DELGADO, E.M.C.; BEVILACQUA, M.C. Lista de palavras como procedimento de avaliação da percepção dos sons da fala para crianças deficientes auditivas. Pró-fono Revista de Atualização Científica, 1999; 11(1): 59-64. LOPES, A.C.; CASTIQUINI, E.A.T.; DELGADO, E.M.C.; BEVILACQUA, M.C. Procedimentos de avaliação da percepção da fala em deficientes auditivos. Revista da Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia 2000; 6:24-7.  LUTTERMAN, D. - Counselling Parents of Hearing- Impaired Children, Boston, Little Brown and Company, 1979.  MORET, A.L.M.; BEVILACQUA, M.C.; COPPI, M.M.R. Construindo a linguagem oral com crianças deficientes auditivas. In.: Lamônica, D.A.C. Estimulação da Linguagem: aspectos teóricos e práticos. São José dos Campos: Pulso Editorial; 2008. Cap. 14, p. 251-72. ESTABROOKS, W. - Auditory - Verbal therapy for parents and professionals. Washington, Alexander Graham Bell Association for the Deaf, 1982. ESTABROOKS, W. Auditory-Verbal Therapy and Practice, Washington, DC: A.G. Bell 2006. FROTA S; GOLDEFELD, M .O Ouvir e o Falar Vol.3 - Enfoques em Audiologia e Surdez,2003. GOLDFELD, M. A criança Surda: linguagem e cognição numa perspectiva sócio-interacionista. São Paulo: Plexos, 1997. LICHTIG D. Programa de intervenção fonoaudiológica em famílias de crianças surdas, 2004. NORTHERN, J. L E DOWNS, M. P. Audição em crianças. São Paulo: Manole, 1989. ORLANDI, A.C.L.; BEVILACQUA, M.C. Deficiência auditiva profunda nos primeiros anos de vida: procedimento para a avaliação da percepção da fala. Pró-fono 1999; 10 (2): 87-91.  PINHEIRO, E.M.C.D.; CASTIQUINI, E.A.T.; LOPES, A.C.; BEVILACQUA, M.C. Parâmetros considerados nos procedimentos de avaliação da percepção dos sons da fala. Pró-fono Revista de Atualização Científica, 2003; 15(3):317-24.Protocolo de avaliação da percepção da fala. [Coletânea de textos - Material apostilado]. Centro de Pesquisas Audiológicas do HRAC/USP. 2001. SOUZA, E.G. Surdez e significado social. São Paulo: Cortez, 1982. Vídeos: BEVILACQUA, M.C.; MORET, A.L.M.; BARBOSA, D.L. Estratégias Educacionais na Deficiência Auditiva. Coordenação: Prof. Dr. José Alberto de Souza Freitas. Vídeo científico produzido pela FUNCRAF - Fundação para o Estudo e Tratamento das Deformidades Crânio-Faciais; TBR - Produções Especiais de Imagem e Textos Ltda, 1992.  BEVILACQUA, M.C.; MORET, A.L.M. Curso para Pais de Crianças Deficientes Auditivas". Realização: Hospital de Reabilitação de Anomalias Craniofaciais/USP, Curso de Fonoaudiologia - FOB/USP, FUNCRAF, John Tracy Clinic, Cochlear Co. 2001.
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