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Apresentar ao aluno os seguintes elementos: O designer como operador da produção industrial; O designer como operador do bom gosto, da boa forma, do estilo de vida e das diferenças de classe; O designer como operador da identidade cultural, em suas diversas dimensões (identidade nacional, racial, de gênero, relações interraciais); O designer como operador da reforma social ( Artes e Ofícios, Bauhaus, Vkhutemas, Escola de Ulm);  Canonização e profissionalização do design moderno;  O design como formulador de interfaces artefato/usuário/tarefa; O design como expressão da criatividade individual e instrumento de contestação; O designer como operador do mercado e como criador de valor; O designer como operador da autonomia econômica (design, desenvolvimento, desenvolvimentismo); O design como viabilizador da sustentabilidade e da proteção ambiental; O design como viabilizador dos direitos humanos; O design como renovador de linguagens - fronteiras entre o design e a arte Teorias do Projeto: interfaces e diálogos entre as práticas do design, da arquitetura e das engenharias; Design vernacular. Design e ética.

Estudo da constituição histórica dos fundamentos teóricos da prática profissional culta do design. O estabelecimento da noção de design. Estudos de caso com ênfase em projeto - revisão panorâmica das diferentes razões e fundamentos das práticas de design em diferentes momentos históricos: geração de exclusividade em termos estéticos, funcionais ou simbólicos; ampliação do valor de troca e da lucratividade; gestão de projeto no contexto da produção artesanal e do  industrialismo, da produtividade e da reprodutibilidade; promoção da sustentabilidade e da proteção ao meio-ambiente e da reciclagem; atendimento ao valor de uso, em termos da singularidade do usuário e em termos da especificidade do público-alvo; ética, design universal e direitos humanos. Estudos de caso com ênfase em produtos, artefatos e sistemas - revisão panorâmica dos diferentes efeitos sociais oriundos dos projetos originados no âmbito do design em diferentes momentos históricos: diferenciação social: consumo de luxo, consumo popular ; diferenciação de gênero; diferenciação étnico-racial; diferenciação cultural (nacionalismos e regionalismos); diferenciação política; diferenciação etária; valorização simbólica de portadores de deficiência.

BONSIEPE, Gui. Design, cultura e sociedade. São Paulo: Blucher, 2011.  CARA, M. Do desenho industrial ao design no Brasil: uma bibliografia crítica para a disciplina. SP: Blucher, 2010. SCHNEIDER, Beat. Design-uma introdução: o design no contexto social, cultural e econômico. São Paulo: Blucher, 2010.

CHAVES, N. El oficio de diseñar: propuestas a la conciencia crítica de los que comienzan. Barcelona: GGili, 2001. FORTY, Adrian. Objetos de desejo: design e sociedade desde 1750. São Paulo: Cosac Naify, 2007. MALDONADO, Tomas. Cultura, sociedade e técnica. Buenos Aires, Barcelona, Mexico: Paidós, 2002.  PAIM, Gilberto. A beleza sob suspeita: o ornamento em Ruskin, Lloyd Wright, Loos, Le Corbusier e outros. Rio de Janeiro: J. Zahar, 2000. POYNOR, Rick. Abaixo as regras: design gráfico e pós-modernismo. Porto Alegre, RS: Bookman, 2010.