Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
Capitalismo, Austeridade e Saúde ( PGSC2311 )
Unidade:
Coordenação do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva
Tipo:
Optativa
Período Ideal no Curso:
Sem período ideal
Nota Mínima para Aprovação:
6.00
Carga Horária:
30
Número de Créditos:
2

Objetivos
1. Apresentar um marco de referências que permita identificar os fundamentos básicos do capitalismo e austeridade e suas interfaces com a área da saúde.2. Analisar o capitalismo neoliberal que propõe a austeridade e afeta as políticas e sistemas de saúde, incluindo os efeitos da austeridade sobre as questões de gênero e as Organizações Sociais de Saúde.3. Distinguir conceitos e práticas direcionadas ao processo de financeirização e das políticas de Estado que legitimam a austeridade e as recentes reformas na forma de alocação de recursos para a atenção básica no Brasil.4. Fornecer elementos que possibilitem refletir acerca da direção das políticas de saúde para sistemas universais no cenário atual de crise internacional do sistema de reprodução do capital, incluindo o papel prescritor de políticas de saúde pelas agências multilaterais.5. Reconhecer a importância do cenário diplomático internacional da pandemia por Covid-19 e as mudanças na política externa brasileira.

Ementa
Fundamentos básicos do capitalismo e austeridade e suas interfaces com a área da saúde. Complexidades das diversas partes que perfazem o ‘todo histórico’ do qual um sistema de saúde faz parte. Ordem mundial onde os países fazem parte e na qual o capitalismo financeiro é o modo corrente de organização econômica.

Bibliografia
FILIPPON, J. et al (orgs.). Capitalismo, austeridade e saúde no Brasil: perspectivas da economia política. São Paulo: Hucitec, 2022. 295p.BLYTH, M. Austeridade: a história de uma ideia perigosa. Trad. Freitas e Silva. São Paulo: Autonomia Literária, 2017, 400p.

Bibliografia Complementar
MENDES, A. Tempos Turbulentos na Saúde Pública Brasileira: im passes do financiamento no capitalismo financeirizado. São Paulo: Hucitec, 2012.MENDES, A. A crise do capitalismo e o ajuste fiscal no Brasil: im passes na seguridade social e na saúde pública (The capitalist crisis and fiscal adjustement in Brazil: the social security and public health impasse). In: DOWBOR, L. M. M. (ed.) A Crise Brasileira: coletânea de contribuições de professores da PUC/SP (The Brazilian Crisis: contributions from academics of PUC/SP). São Paulo: Contra Corrente, 2016.OLIVEIRA, A. L. M. de; PASSOS, L.; GUIDOLIN, A. P.; WELLE, A. & PIRES, L. N. Austeridade, pandemia e gênero. In: DWECK, E.; ROSSI, P. & OLIVEIRA, A. L. M. de (orgs.). Economia pós-pandemia: desmontando os mitos da austeridade fiscal e construindo um novo paradigma econômico. São Paulo: Autonomia Literária, 2020, pp. 153-171.OPAS/OMS. Organização Pan-Americana de Saúde/Ministério da Saúde. Equidade de gênero em saúde. 2021. Disponível em: <https://www.paho.org/pt/topicos/equidade-genero-em-saude>. Acesso em: 28 de fevereiro de 2023.OXFAM. Tempo de cuidar: o trabalho de cuidado não remunerado e mal pago e a crise global da desigualdade. 2020. Disponível em: < https://www.oxfam.org.br/wp-content/uploads/2021/04/1579272776200120_Tempo_de_Cuidar_PT-BR_sumario_executivo.pdf>. Acesso em: 28 de fevereiro de 2023.
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