Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
Metodologias e Práticas de Ensino em Linguagens ( PII17040 )
Unidade:
Curso em Criação - Pedagogia Intercultural Indígena
Tipo:
Obrigatória
Período Ideal no Curso:
8
Nota Mínima para Aprovação:
5.00
Carga Horária:
50
Número de Créditos:
2

Objetivos
- Explorar as diversas linguagens presentes na comunicação humana, incluindo a linguagem verbal, visual, corporal, sonora, digital e outras formas de expressão cultural, e compreender sua importância na construção de significados, na interação social e na interculturalidade. - Analisar as práticas de ensino em linguagens adotadas em diferentes contextos educacionais, identificando abordagens, métodos, recursos e estratégias pedagógicas utilizadas para desenvolver a competência comunicativa dos estudantes. - Promover a expressão criativa dos estudantes por meio das linguagens interculturais, artísticas, literárias e multimodais, incentivando a produção de textos, obras de arte, performances, projetos audiovisuais e outras formas de expressões interculturais  e artísticas. - Integrar as Tecnologias Digitais: Integrar as tecnologias digitais no ensino das linguagens, na interculturalidade, explorando recursos e ferramentas digitais para ampliar as possibilidades de expressão, comunicação e interação dos estudantes - Articular os aspectos técnico-científicos com os aspectos pessoais e sociais, promovendo diálogos entre saberes acadêmicos e saberes tradicionais e, ao fazê-los, envidar esforços no sentido de reconhecimento dos saberes dos mestres tradicionais e populares; - Relacionar de forma dialógica com a sociedade na interação do conhecimento e da experiência acumulados na academia com o saber popular, em estreita articulação com organizações sociais.

Ementa
Língua, linguagem e poder. Diversidade  e  variação  linguística.  Preconceito  linguístico.  O contato linguístico: falantes das línguas indígenas e da língua portuguesa. Contribuições da Sociolinguística variacionista, da Dialetologia, da Linguística de Corpus e da linguística histórica para o estudo da variação e da variedade linguística em contextos indígenas e não-indígenas. Possibilidades pedagógicas para a compreensão da variação como inerente às línguas e para a superação do preconceito linguístico. Prática extensionista: realizará por meio de projeto de extensão registrado no Portal de Projetos da Proex/Ufes, onde os/as estudantes matriculados/as serão componentes da equipe executora, sob responsabilidade do/a docente que assumir a disciplina;

Bibliografia
GNERRE, M. Linguagem, escrita e poder. 3ª ed. São Paulo: Martins Fontes, 1991. BAGNO, M. Preconceito linguístico: o que é, como se faz. São Paulo: Loyola, 2014. SOARES, M. Linguagem e escola: uma perspectiva social. São Paulo: Ática, 1986.

Bibliografia Complementar
BAGNO, M. A norma oculta: língua e poder na sociedade brasileira. São Paulo: Parábola, 2013. CARNEIRO, José de R. D.; VALE, Maria J. Q.; MIRANDA, Antônio L. A. Contato linguístico e ensino: a contribuição de línguas indígenas na aprendizagem do português brasileiro. In: Sociodialeto, v. 4, n. 11, nov. 2013. CAVALCANTI, M. Estudos sobre educação bilingue e escolarização em contextos de minorias lingüísticas no Brasil. D.E.L.T.A., n. 15, 1999, p. 385 - 417. MAHER, T. M. (2010). Políticas Linguísticas e Políticas de Identidade: currículo e representações de professores indígenas na Amazônia ocidental brasileira. Currículo sem Fronteiras, v.10, n.1, pp. 33-48, Jan/Jun 2010. NETO, Maria Gorete. Português-indígena versus português-acadêmico: tensões, desafios e possibilidades            para     as         licenciaturas    indígenas.       Disponível      em: http://www.ileel.ufu.br/anaisdosielp/pt/arquivos/sielp2012/1040.pdf.Acesso em 08/12/2023.
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