Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
Oralidade leitura e escrita III ( PRO15806 )
Unidade:
Colegiado do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena
Tipo:
Optativa
Período Ideal no Curso:
Sem período ideal
Nota Mínima para Aprovação:
5.00
Carga Horária:
60
Número de Créditos:
2

Objetivos
A disciplina compõe uma importante parte estrutural do curso e visa contribuir para a formação de professores indígenas para atuar na docência e na gestão da Educação Escolar Indígena, com habilitação plena de profissionais em cada uma das áreas: (1) Ciências Sociais e Humanidades; (2) Ciências da Natureza e Matemática; (3) Artes, Linguagens e Comunicação. Todas as disciplinas tomam como principais referencias as Resoluções do Conselho Nacional de Educação Nº 1, DE 7 DE JANEIRO DE 2015, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio e dá outras Providências; e, Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

Ementa
Políticas linguísticas, mecanismos de manutenção, desenvolvimento e revitalização das línguas indígenas em contextos bilíngues e interculturais. O papel do professor de língua no processo de apropriação das línguas maternas e adicionais em contexto escolar indígena. Hibridismo nos processos de leitura, produção e circulação de gêneros orais e escritos em contextos escolares indígenas.

Bibliografia
CUNHA, Rodrigo Bastos. Políticas de línguas e educação escolar indígena no Brasil. In: Educar (Curitiba), n. 32, p. 143-159, 2008. HENTZ, Maria Izabel de Bortoli. Formando professores indígenas: o direito à língua como ação política. In: Fórum Linguístico(Florianópolis), v. 10, n. 4, p. 279-290, out./dez. 2013. PIMENTEL da SILVA, M. S. “A educação na revitalização da língua e da cultura Karajá na aldeia de Buridina”. Revista do Museu Antropológico. Goiânia, v. 1, n. 1, 2000. p. 65-73.

Bibliografia Complementar
ALFARO, Consuelo. As políticas linguísticas e as línguas ameríndias. Liames, n. 1, p. 31-41, 2001. BAXTER, A. N.; LUCCHESI, D. A relevância dos processos de pidginização e crioulização na formação da língua portuguesa no Brasil.In: Estudos linguísticos e literários (Salvador), v. 19, p. 65-84, 1997. FREIRE, B. R. J.; ROSA, C. M. (Org.). Política Linguística e Catequese na América do Sul no Período Colonial. Rio de Janeiro: EdUERJ, 2003. ORLANDI, E. P. (Org.). Política Linguística na América Latina. Campinas: Pontes, 1988. TARALLO, F.; ALKMIM, T. Falares crioulos. Línguas em contato. São Paulo: Ática, 1987.
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