Universidade Federal do Espírito Santo

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Informações Gerais
Disciplina:
Projetos sociais e etnodesenvolvimento ( PRO15800 )
Unidade:
Colegiado do Curso de Licenciatura Intercultural Indígena
Tipo:
Optativa
Período Ideal no Curso:
Sem período ideal
Nota Mínima para Aprovação:
5.00
Carga Horária:
60
Número de Créditos:
2

Objetivos
A disciplina compõe uma importante parte estrutural do curso e visa contribuir para a formação de professores indígenas para atuar na docência e na gestão da Educação Escolar Indígena, com habilitação plena de profissionais em cada uma das áreas: (1) Ciências Sociais e Humanidades; (2) Ciências da Natureza e Matemática; (3) Artes, Linguagens e Comunicação. Todas as disciplinas tomam como principais referencias as Resoluções do Conselho Nacional de Educação Nº 1, DE 7 DE JANEIRO DE 2015, que institui Diretrizes Curriculares Nacionais para a Formação de Professores Indígenas em cursos de Educação Superior e de Ensino Médio e dá outras Providências; e, Nº 2, DE 1º DE JULHO DE 2015, que define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.

Ementa
Fundamentos críticos para elaboração de projetos sociais de etnodesenvolvimento. Gestão econômica e social de programas e projetos. Modos e meios de produção, valorização, distribuição e consumo tradicionais e atuais. Análise de experiências.

Bibliografia
AZANHA, Gilberto. Etnodesenvolvimento, mercado e mecanismos de fomento: possibilidades de desenvolvimento sustentado para as sociedades indígenas no Brasil. Etnodesenvolvimento e políticas públicas: base para uma nova política indigenista. Rio de Janeiro, Contra Capa Livraria/LACED, p. 7-28, 2002. LUCIANO, Gersem José dos Santos. Projeto é como branco trabalha; as lideranças que se virem para aprender e nos ensinar: experiências dos povos indígenas do alto rio Negro. Diss. UnB, 2010. SANTILLI, Juliana. Biodiversidade e conhecimentos tradicionais associados: novos avanços e impasses na criação de regimes legais de proteção. QUEM CALA CONSENTE? p. 53, 2003.

Bibliografia Complementar
ALBERT Bruce. O ouro canibal e a queda do céu: uma crítica xamânica do fetichismo da mercadoria. In: ALBERT, B. & RAMOS, A. (orgs.) Pacificando o branco: cosmologias do contato no norte-amazônico. São Paulo: UNESP, 2000. CORONA, Beatriz Martínez. Género, empoderamiento y sustentabilidad: una experiencia de microempresa artesanal de mujeres indígenas. GIMTRAP, 2000. DINIZ, Sibelle Cornélio; MAGALHÃES, Felipe Nunes Coelho; MONTE-MÓR, Roberto Luís de Melo. Economia e etnodesenvolvimento no território indígena Xakriabá, MG. Anais do XII Seminário sobre Economia Mineira. Diamantina: CEDEPLAR, p. 22, 2006. GRÜNEWALD, Rodrigo Azeredo. Etnodesenvolvimento indígena no Nordeste (e Leste): aspectos gerais e específicos. Revista ANTHROPOLÓGICAS, v. 14, n. 1+ 2, 2011. SOARES, Mariana de Andrade. Caminhos para viver o MbyaReko: estudo antropológico do contato interétnico e de políticas públicas de etnodesenvolvimento a partir de pesquisa etnográfica junto a coletivos Guarani no Rio Grande do Sul. Tese, UFRGS, 2012.
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